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Para onde vai o Brasil Sorridente: SUS ou mercado?

Para onde vai o Brasil Sorridente: SUS ou mercado? 

A Federação Interestadual dos Odontologistas (FIO) lamenta a exoneração da Coordenadora Geral de Saúde Bucal do Ministério da Saúde, Rozângela Fernandes Camapum, que estava há apenas três meses no cargo e, repudia com veemência a forma como ocorreu. Com a recente mudança no comando do Ministério da Saúde, a troca na Coordenação tornou-se uma incógnita  diante dos rearranjos políticos em curso. As Entidades Odontológicas Nacionais buscavam a manutenção da competente cirurgiã-dentista, ex-presidente do SODF e da FIO  para dar continuidade  ao Brasil Sorridente e fazer as adequações necessárias, visto que são inegáveis os seus compromissos com a saúde bucal pública brasileira.

Rozângela Camapum, desde que assumiu, vinha mantendo contato com as principais lideranças da Odontologia no país, a Academia, com os conselhos de secretários Estaduais e Municipais de saúde, com as coordenações estaduais de saúde bucal conclamando-os para trabalharem juntos pela saúde bucal brasileira, com prioridade para a equidade nas políticas já implementadas, reforçando as ações voltadas às populações vulneráveis e a continuidade da Política Nacional de Saúde Bucal por meio do programa Brasil Sorridente. Camapum buscava ampliar e promover os ajustes necessários ao programa, como a qualificação da atenção básica e da atenção especializada.

Pela competência e dedicação demonstradas por Rozângela Camapum em toda a sua carreira profissional, sindical e na gestão, a FIO tem certeza de que seus objetivos seriam alcançados na Coordenação Geral de Saúde Bucal do Ministério da Saúde, pois na sua concepção de trabalho, como gestora, compreende a importância da gestão coletiva. A interrupção do seu trabalho deixa a todos nós apreensivos com o futuro, principalmente do programa Brasil Sorridente, que integra o Sistema Único de Saúde e já apresenta resultados surpreendentes, apesar de ainda ter muito que avançar.

As acomodações políticas promovidas pelo governo da presidente Dilma Rousseff pode ter graves consequências principalmente na saúde pública, setor tão importante para a população brasileira, mais ainda para aquela parcela com menos recursos. A FIO estará vigilante aos atos do novo coordenador geral de Saúde Bucal, Ademir Fratric Bacic, que atualmente exerce o cargo de Diretor Financeiro de um Plano Odontológico em São Paulo. Não compactuaremos com medidas que não tenha por objetivo trabalhar pela saúde pública e pelo crescimento e aperfeiçoamento do Brasil Sorridente. À nossa ótica, nos parece incompatíveis a sua função atual e a futura. Mas, a decisão dos acordos políticos assim definiu.

A FIO, pelo seu compromisso histórico com a saúde bucal pública brasileira, estará vigilante e na luta para que não haja retrocessos na construção do ”Brasil Sorridente”. Conclamamos a todas as Entidades Odontológicas a somarem esforços nesse sentido.  Nos somamos, ainda, aos inúmeros batalhadores pelo SUS na preocupação com os possíveis rumos da Política Nacional de Saúde Bucal decorrentes dessa mudança. Precisamos estar de mãos dadas. Porém, não nos furtaremos em estar na linha de frente pela continuidade e fortalecimento dessa política.

Brasília-DF, 17 de novembro de 2015.

José Ferreira Campos Sobrinho
Presidente

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